quarta-feira, 27 de julho de 2016

Descubra quais são os 3 psicopatas mais realistas da ficção

Você gosta de assistir a filmes sobre psicopatas? Gosta de O Silêncio dos InocentesPsicose ePsicopata Americano? Se você tivesse que determinar qual deles é o mais realista, saberia escolher?
Pois esta foi a ideia do professor de psiquiatria Samuel Leistedt: ele convidou dez amigos especialistas no tema e juntos eles assistiram a mais de 400 filmes durante três anos.
Hannibal Lecter
Confira a seleção:

3. Henry Lee Lucas, Henry – Retrato de um Assassino

Antes de ser o irmão problemático de Daryl, em Walking Dead, ou Yondu Udonta, em Guardiões da Galáxia, o ator Michael Rooker deu vida ao assassino Henry Lee Lucas. A obra, que foi baseada em fatos, conta a história de um homem do Texas que confessou ter matado centenas de pessoas durante a década de 1990.
Leistedt destaca a incapacidade do personagem de planejar os crimes com antecedência, além da sua vida extremamente perturbada e dos relacionamentos fracassados.
Henry Lee Lucas

2. Hans Beckert, de M – O vampiro de Düsseldorf

Nesta obra alemã de 1931, o personagem de Peter Lorre é um psicopata obcecado por crianças que possui uma assinatura inconfundível: ele sempre assobia a mesma canção. Para Leistedt, ele é um homem atormentado por sua compulsão e que criou rituais que precisam ser seguidos durante os crimes — caso bem semelhante à realidade.
Hans Beckert

1. Anton Chigurh, de Onde os Fracos Não Têm Vez

Segundo Leistedt, o personagem do ator Javier Bardem em Onde os Fracos Não Têm Vez é um psicopata clássico, que antes de um crime age com uma estranha sensação de normalidade e não estremece ao puxar o gatilho de uma pistola.
Leistedt o descreve como alguém invulnerável e resistente a qualquer tipo de emoção.
Anton Chigurh

Personagens icônicos, mas irreais

Apesar de o cinema ter ficado marcado por personagens como Patrick Bateman (Psicopata Americano), Gordon Gekko (Wall Street – Poder e Cobiça), Norman Bates (Psicose) e Hannibal Lecter (O Silêncio dos Inocentes), Leistedt e sua equipe acreditam que os seus traços de personalidade não batem com os de um verdadeiro psicopata. Norman Bates, por exemplo, é muito delirante, sempre à mercê de suas fantasias.
A conclusão da equipe é de que, apesar de o cinema investir em grandes obras sobre psicopatia, os personagens continuam muito fictícios, assemelhando-se aos arquétipos já conhecidos de vilões.

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