quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

AGENTES DA S.H.I.E.L.D.: 4.09 – ROBÔS, REVIRAVOLTAS, AÇÃO!

Capa da Publicação

depois de contornar toda a situação envolvendo o Motorista Fantasma e o Tomo Negro,Agents of SHIELD passou pelo seu hiato de inverno e está de volta com uma nova trama. Agora, o foco é na luta contra os Cães de Guarda para salvar novos Inumanos, enquanto Aida paira como uma sinistra ameaça no horizonte… e está cada vez mais perigosa!
MVAs – Mais conhecidos como Modelos de Vida Artificiais – sempre foram parte importantíssima da história da SHIELD nos quadrinhos. O diretor da organização, Nick Fury, sempre foi reconhecido por utilizar as duplicatas sintéticas, para salvar a si mesmo de situações perigosas. Na série televisiva, o plano sempre foi trazer essa trama à tona, mas nunca tivemos um momento tão ideal para que ela aparecesse quanto agora.
Aida foi criada pelo doutor Holden Radcliffe, que era um especialista em aprimoramento ciborgue e modificações corporais, encontrado pela SHIELD ao final da terceira temporada. Ele logo foi chamado para compor parte dos agentes da organização, e suas verdadeiras intenções sempre ficaram nas sombras, enquanto ele desenvolvia sua assistente androide com a ajuda de Fitz.
Aliás, foi justamente graças a ela que a equipe conseguiu chegar até aqui, já que a androide foi responsável por salvar não apenas May (que literalmente foi trazida de volta dos mortos por Aida), mas também o próprio Fitz e Coulson, que foram resgatados de outra dimensão através de um portal criado por ela com a ajuda do maligno e ancestral Tomo Negro.
Porém, esse conhecimento do Tomo Negro prova-se um problema quando Aida sequestra May e a substitui por um MVA da agente, que está interagindo entre seus colegas como uma pessoa real. Sem sequer saber disso, o novo diretor da SHIELD, Jeffrey Mace ordena que a memória da androide seja apagada para que ela esqueça o conhecimento perigoso do Tomo Negro. Mas a essa altura, ela já está senciente e resiste à prisão, fugindo.
Eventualmente, Aida ataca os agentes da SHIELD, e é derrotada por Mack, que a decepa com seu machado. Porém, isso não acontece antes que ela possa modificar a programação da May MVA, que passa a se aproximar de Coulson romanticamente. E como sempre, tudo faz parte do plano.
Enquanto isso, o próprio Mace, Tremor Simmons vão investigar o misterioso Inumano que está sendo mantido em cativeiro pela senadora Ellen Nadeer e pelos Cães de Guarda. Trata-se do próprio irmão de Ellen, que ficou preso em um casulo por um longo tempo, e aqui desperta mostrando poderes de ultra velocidade. Ao final, os três operativos da SHIELD conseguem salvá-lo, mas ele decide ir embora com a irmã, que o assassina a sangue frio, devido o preconceito com inumanos e alienígenas.
Mas esse não é o final das surpresas. No chocante final, descobrimos que o doutor Radcliffe construiu uma segunda versão melhorada de Aida, e está por trás dos planos da androide em conseguir o conhecimento do Tomo Negro. A May MVA está sendo utilizada para vigiar Coulson, enquanto a real, apesar de mostrar um mínimo de resistência, ainda está sob o controle de seus carcereiros.
E quanto ao Inumano morto: seu corpo é jogado ao mar… apenas para ser envolto por outro casulo.
E com isso se encerra um dos melhores episódios já feitos em Agents of SHIELD. A série evoluiu de tal forma que atualmente apresenta alta qualidade, adaptando conceitos dos quadrinhos de forma fiel e madura, bem intrincados no Universo Cinematográfico da Marvel. Contudo, “Broken Promises” – título do nono episódio – mostra-se um dos episódios mais bem dirigidos e eletrizantes da série até agora.
Desde a sequência inicial, que mostra Aida quase como um ser humano, vívida e demonstrando uma percepção real de sentimentos e emoções, até os momentos finais, que prometem surpresas para o futuro, SHIELD conseguiu produzir uma trama cheia de reviravoltas, decisões inteligentes de roteiro e uma interação de equipe cada vez mais evoluída, com “núcleos” funcionando separadamente em missões distintas, que conduzem pelo mesmo caminho.
O que melhor se observa aqui é como a trama do Motorista Fantasma serviu de ponte para a trama de Aida e dos MVAs. Tudo é feito de modo muito intrincado e conectado, ao mesmo tempo em que a série sabe mover adiante, sem depender do personagem estabelecido na primeira parte da temporada para conduzir o que vem a seguir.
E embora a trama de Aida seja muito interessante, a série continua a explorar bem suas subtramas. Os Inumanos estão em perigo, e a senadora Ellen Nadeer se prova uma personagem diabólica, com planos que ultrapassam qualquer ética. E ao mesmo tempo, a vida pessoal dos agentes continua a cair em peso aqui. Enquanto Coulson passa a nutrir sentimentos por May (mesmo sem saber que ela não é a May real), Yoyo Mack se mostram um dos casais mais divertidos na série, fazendo várias referências a filmes onde os robôs dominam o mundo – como Exterminador do Futuro.
Esperaremos para ver essa trama se desenrolar, mas já vemos a partir daqui que trata-se do arco com mais potencial já feito na série, aproximando-se das raízes da SHIELD nas HQs de uma forma espetacular. Resta saber como isso será conduzido e quais serão as jogadas executadas por agentes e vilões daqui para frente.

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